segunda-feira, 8 de março de 2010

Sobre ser luz e fazer a diferença

por Larissa Rodrigues

Admito que o post de hoje está mais para protesto que para qualquer outra coisa. Viemos sendo bombardeados a cada dia com poluições auditivas, visuais e, principalmente, mentais. Escutamos que para se ter uma festa "de arromba" é preciso litros e mais litros de álcool; que traição é algo normal para o ser humano; que aborto é direito de toda mulher; que "bota com raiva" é um gênero musical; entre milhões e milhões de lorotas que nem vale a pena citar. E sabe o que é pior de tudo? Que escutamos tudo isso em silêncio quase que sepulcral. Opa, desculpem-me! Isso não é o pior. O pior é quando além de ficarmos quietos, até concordamos às vezes!! :O
É aí que eu me pergunto: que tipo de time somos nós? Vivemos dizendo que somos exército do Senhor, somos o time vitorioso de Deus, e tal e coisa, e coisa e tal. Mas, que exército é esse que concorda com argumentos do exército inimigo (calma, calma... não leve a sério esse negócio de inimigo, hein? É só uma ilustração)? Que time é esse que não reage aos atacantes adversários? Com toda a certeza, de Deus esse time não pode ser. Tenho plena convicção, e sei que você também tem, que essa omissão não chega nem perto daquilo que Ele planejou para aqueles que O servem.
Imagine uma verdadeira escuridão no seu quarto. Onde não se vê nem a palma da sua mão. Imaginou? Agora, acenda uma luzinha bem fraquinha e pequena. Os raios luminosos da sua lâmpada se propagam em todas as direções, iluminando todo o quarto, mesmo que bem fraquinho. Mas aposto que a sua mão já vai poder ser vista. Deus quer que sejamos essa luzinha em meio a escuridão do mundo. Se apenas uma luzinha sozinha já é capaz de brilhar em todas as direções, eu posso imaginar a luminosidade que muitas luzinhas juntas podem proporcionar ao mundo.

"Assim, brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus." (Mt 4:10)